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31/07

Rio ganha primeiro centro de neurocirurgia a atender pelo SUS

A partir desta semana, pacientes do estado do Rio vão poder contar com a excelência do Instituto Estadual do Cérebro Paulo Niemeyer (IEC). As cirurgias começam em 1º de agosto, sob o comando do neurocirurgião Paulo Niemeyer Filho. A unidade, que atenderá exclusivamente pacientes do Sistema Único de Saúde (SUS), é o primeiro centro voltado para o tratamento de doenças do cérebro do país e conta com com salas com tecnologia de ponta e os com melhores neurocirurgiões do Brasil.

O projeto integral recebeu quase R$ 80 milhões em investimentos em obras e equipamentos de última geração, todos feitos integralmente pelo Governo do Estado do Rio de Janeiro através da Secretaria de Estado de Saúde (SES) e da Empresa de Obras Públicas (Emop). O complexo, que compreende o IEC e o Hospital Estadual Anchieta, no Caju, conta com 44 leitos de UTI e outros 56 de retaguarda (enfermaria) nesta primeira fase. Serão construídos ainda outros 100 novos leitos na segunda fase.

A nova unidade do Estado se dedica exclusivamente a casos cirúrgicos e terá técnicas inéditas na rede pública, incluindo a sala híbrida, que possibilita a realização de exame de ressonância magnética durante a cirurgia, com o paciente ainda na mesa de operação. A meta do hospital é de dez cirurgias por dia e de 200 por mês.

"Esse é um projeto pioneiro no Brasil. Há muitos centros no país, públicos e privados, dedicados ao coração, à ortopedia, ao câncer; mas esse é o primeiro dedicado exclusivamente ao cérebro. E o que se encontra aqui, não está reunido em nenhuma outra unidade de saúde.Esse projeto é a esperança de podermos atender à população carente em melhores condições", destacou o neurocirurgião Paulo Niemeyer Filho.

Abertura do ambulatório 

Desde 24 de junho, mais de 180 pacientes já foram atendidos no ambulatório da unidade e preparados para as cirurgias que começam no dia 1º de agosto. A unidade vai concentrar o tratamento de doenças do sistema nervoso central e periférico, como tumores e doenças vasculares e degenerativas. Serão quatro centros cirúrgicos, dos quais dois terão capacidade de realizar cirurgias neuronavegacionais, operação menos invasiva feita por computador e espaço de fisioterapia que reproduz uma residência para a readaptação dos pacientes após AVCs.

Atendimento referenciado

O Instituto não terá atendimento de emergência, o serviço é integralmente referenciado pela Central Estadual de Regulação. Após o primeiro diagnóstico de necessidade de neurocirurgia, o paciente é encaminhado via Central para realização de consulta para avaliação de exames e risco cirúrgico. O modelo de agendamento de consulta é o mesmo já utilizado no Rio Imagem – Centro Estadual de Diagnóstico por Imagem (CEDI) do Governo do Rio. Cada município terá cota de consultas em um sistema online, de acordo com a sua população.


Fonte: O Dia OnLine

 

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